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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Acorda pataiada: Governos que emitem moeda não tem restrição orçamentária!

Com a palavra o ilustre professor Philip Lawn, da Flinders University, em Adelaide, Australia (grifos meus). Um breve trecho:


Imagine that I, as an Australian citizen, have performed an extraordinary deed for my country. To reward my efforts, the Australian Federal Government takes the unprecedented step of granting me three unique means of financing my spending. In the first instance, it provides me with a printing press that enables me to produce as many Australian $100 notes I like and spend them into existence. Secondly, it provides me with an open cheque-book that allows me to write cheques to whatever value I like and spend them into existence. The cheques never bounce. If I exhaust my cheque-book, I immediately receive a replacement. Finally, I am given a bottomless, plastic swipe card that enables me to conduct electronic transactions to whatever value I like. The transactions are always accepted as payment. Following an electronic purchase, the balance appearing on the seller‟s bank account rises by the value of the transaction.

Now, answer this question: Would I have any need to earn money, borrow money, tap into my savings, or sell some of my existing assets to finance my spending? The answer, of course, is no. My spending power would effectively be unlimited. Moreover, my spending power would bear no relation to my financial circumstances prior to being rewarded in the above manner. Irrespective of whether I previously possessed net financial assets worth $1 million or net liabilities of $1 million, my capacity to spend would be exactly the same. If I was in the latter position, all I would have to do vis-à-vis the former position is write myself an additional cheque to the value of $2 million.

What's the relevance of this? Although somewhat simplified, this is precisely the same privileged position enjoyed by every currency-issuing central government.

Para o artigo inteiro, clique .

Abstract: Despite what mainstream economists preach, currency-issuing central governments have no budget constraint. It is therefore incumbent upon them to use their unique spending and taxing powers to achieve the broader goal of sustainable development. Their failure to do so has meant that nations have fallen well short of realising their full potential. Rather than accept the neo-liberal myth that ‘small government is best’, the citizens of a nation should welcome the central-government’s responsible use of their unique spending and taxing powers to provide sufficient public goods and critical infrastructure, achieve and maintain full employment, resolve critical social and environmental concerns, and meet the requirements of an aging population. Should central governments fail in their responsibility to prudently use their unique powers, public disapproval is best registered through the ballot box, not through degenerative debates that distort the facts about the operation of a modern, fiat-currency economy.

19 comentários:

Maravilhoso. Realmente sensacional.

Mas, sendo absolutamente justo, ele tem a grande virtude de ser alfabetizado e claro. É possível ler e entender o que ele escreveu, diferentemente dos anarcomistas e quermeceiros locais, que buscam disfarçar falhas grotescas com sintaxe obscura.

Nosso ministro é adepto dessa escola..

Outback Economy!

Alex, "O"...

Queria que vocês comentassem o texto abaixo, extraído dos comentrários daquele post do Sacsida que criou polêmica aqui...



"Li o paper de woodford que tanto da respaldo as bobagens ditas, aqui no blog monetarista, pela turma keynesiana, com viés matemtático. è uma porcaria do inicio ao fim´. Isso você identifica trivialmente quando ele afirma que neutralidade da moeda tem que ver com preços relativos.O básico é fundamental! matemática pode ajudar, não aos matemáticos."

O,
De onde você tira essas coisas? Como fica sabendo?
Não que seja minha intenção enveredar nesta senda, só curiosidade mesmo, hehe.
Abs

"Li o paper de woodford que tanto da respaldo as bobagens ditas, aqui no blog monetarista, pela turma keynesiana, com viés matemtático. è uma porcaria do inicio ao fim´. Isso você identifica trivialmente quando ele afirma que neutralidade da moeda tem que ver com preços relativos.O básico é fundamental! matemática pode ajudar, não aos matemáticos."

Essa é fácil. Ele não leu ou não sabe ler. Ou ainda, sabe ler, mas é safado e desvirtua depois de ter apanhado tanto.

Abraços
Daniel

Meus caros,
Eu já li algum paper deste "Munich Economic Eletronic Papers" (ou algo assim). Não lembro mais qual paper (ás vezes, trombamos com um). Mas depois desta série aqui, é melhor fugir. NÃO LEIAM NENHUM PAPER DESTA SÉRIE!!!! Desconfio (as pessoas são muito ocupadas) que não deve dar muito trabalho achar estas porcarias (depois do almoço - hora do sono - vou fazer o teste).
Saudações

“De onde você tira essas coisas? Como fica sabendo?”

Eu recebo um newsletter toda semana com uma lista de papers de macroeconomia que foram adicionados ao banco de dados do IDEAS/REPEC. Quase toda semana existe pelo menos um artigo deste calibre. De vez em quando eu imprimo e leio para me divertir no metrô.

Daniel,

Esse Francis que bateu boca com você no blog do Adolfo é um imbecil certificado, mas você tem que maneirar um pouco para não falar bobagem também 

“O”

Daniel,

Esse Francis que bateu boca com você no blog do Adolfo é um imbecil certificado, mas você tem que maneirar um pouco para não falar bobagem também 

“O”

Se Dilma, Mantega e Cia lerem o post vão te "endeusar"!!!

"O",
mas se eu falei bobagem (qual?), foi por pura ignorância. O debate serve (ou deveria servir) exatamente para corrigir nossos erros. Mas lá isso não funciona muito bem...
De qq forma, obrigado pela dica.
Abraços

E esse cara é professor... pelo amor de Deus.

O prof Grama (Lawn) não deveria iniciar seu artigo com a fórmula?: "MV = PQ, onde M é a oferta de moeda, V é a velocidade de circulação do dinheiro, P é o índice de preços que captura todos os preços da economia, e Q é a produção. O que é inflação? Inflação é o aumento freqüente em P. Um aumento freqüente em P só pode ser explicado por aumentos freqüentes em M ou V, ou quedas freqüentes em Q. Mudanças esporádicas nessas três variáveis podem gerar mudanças no nível de preços, e conseqüentemente gerar inflação naquele respectivo intervalo de tempo. Contudo, apenas mudanças freqüentes podem explicar fenômenos inflacionários de longa duração"?
http://bdadolfo.blogspot.com/2011/01/inflacao-alimentos-e-oferta-de-moeda_18.html

Que Francis, falo do energúmeno que acha que governo faz mágica, e que imprimir dinheiro revoga as leis da física.


O mais hilário é o exemplo que o sujeito dá para ilustrar seu raciocínio.

Vc já teve vontade de socar alguem ate afundar o rosto dessa pessoa?

uau, como ninguém percebeu isso antes? vamos reescrever todos os manuais de macro retirando algumas restrições das maximizações de utilidade!!

ou, mais fácil, vamos fazer uma vaquinha para pagar um sabático do Mantega na Austrália. Com prazo indefinido. O país é arrumado, aguenta o estúpido sem problemas.