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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dilma Rousseff é a nova presidente do Brasil

Admito que ela não é exatamente a minha pessoa preferida, mas ganhou, com direito a humilhação do candidato do PSDB em Minas Gerais.

Focando no positivo, o resultado de hoje marca a transformação do PT de veículo das corporações de servidores públicos e trabalhadores sindicalizados em indústrias protegidas e ineficientes em um partido de massas com uma forte base entre os pobres, os nordestinos, os menos-educados e os beneficiários do Bolsa Família. Não foram os metalúrgicos do ABC nem os delegados grevistas de São Paulo ou as professoras de filosofia da USP com hábito de copiar-e-colar o trabalho dos outros que elegeram Dilma, mas sim foram os pobres que vivem à margem das benesses do Brasil moderno. Que ela então não decepcione esses eleitores.

Espero que nos próximos quatro anos, a oposição aprenda a andar ereta novamente.

27 comentários:

Sou iniciante no mundo da política e economia, gostaria de saber dos frequentadores desse blog:

1) Qual sua opinião sobre o bolsa familia?

2) Qual a diferença, assumida, entre dilma e serra? Fiquei em duvida hoje na hora de votar.

3) Não seria essa confusão toda entre os partidos, uma conspiração para continuar a democracia e o atual governo, e não permitir que volte coisas como a ditudura militar? Heheheheheheh, viajei.

Impossível decepcionar esses eleitores, o Lula mostrou que eles aceitam qualquer esmola. Assim sendo é só continuar dando esmola, o coronelismo está mais vivo do que nunca.Que lástima.

Meus caros,
Torço sinceramente que Dilma faça um bom governo, mas não concordo com a análise. Mais do que virar um partido de massa representante dos pobres, o PT virou o partido dos grotões, dos coronéis e do voto de cabresto (não é a toa que estes coronéis recuperaram com o lulla a força perdida no governo FHC). Não é um partido de massa moderno e sim o bom e velho populismo baseado nos bons e velhos votos de cabresto. Ver que a taxa de cobertura do segundo grau é de 50% e observar que NADA foi feito para mudar isto e mesmo assim chamar o PT de partido dos pobres é uma piada extremamente sem graça (para não falar em todas as políticas extremamente concentradoras de renda que o paertido defende).
Saudações

Errou... os menos preconceituosos, que reconhecem que Lula fez um grande governo, focado também no social, deixando os anos de governo FHC como uma assombração, anos de trevas, é que votaram em Lula. Nada a ver com pobreza, menos-educados... os mais-educados que você cita, talvez sejam aquela "classe-média bem informada" que lê Veja, Folha e não perde um JN, e ainda acha que não são manipulados por essa imprensa extremamente parcial. O Brasil avança e passa por cima dos "atrasados." Abraços.

1. A oposição cresceu em relação a 2006. Na política, a incógnita é se a oposição no âmbito político-partidário vai criar vergonha na cara e se comportar de verdade como oposição.

2. Outro dado importante para a análise: o irresistível movimento de desagregação da frente político-partidária que é o PT.

3. O crescimento do PSB consolida uma nova hegemonia política no lulismo que é bem mais ameaçadora (disputa pelo butim) do que Marina pretendia ser.

4. Na economia, eu fico me perguntando até onde vai o fôlego da farra fiscal (o desenvolvimentismo) dos últimos tempos que sustenta “o Brasil que está dando certo”.

Evidências da desagregação política do petismo. Ou, não por acaso Dilma fez o discurso da concialiação em direção à oposição. A resposta de Serra foi na medida certa.

A máquina partidária petista está, a meu ver, em processo de desagregação e, portanto, refém (a disputa pelo butim) das alianças que constituiu.

As fraturas mesmo no campo majoritário ficaram evidentes no episódio da Receita Federal em que se envolveram Rui Falcão e Fernando Pimentel. Junte-se a isso o caso Erenice. Em MG, o PSDB liquidou nestas eleições o também fraturado petismo mineiro. E não vamos desconsiderar que no segundo turno em MG Serra recebeu mais ou menos um milhão de votos a mais do que no primeiro turno. Ponto para os mineiros da oposição.

O PT reuniu na sua fundação grupos ideológicos laicos e religiosos com visões políticas estratégicas díspares e, no limite, antagônicas. O PT é uma frente que abriga facções políticas autônomas, não nos esqueçamos. Principalmente, a criatura Dilma nunca será o chefe da turma. O PSB, que não é o PT, consolidou uma hegemonia política bem mais ameaçadora do que Marina pretendia ser.

É ilusório, por exemplo, acreditar que os setores cristãos de dentro e de fora do partido farão genuflexão ao “centralismo democrático” imposto pela executiva nacional. Amarga ilusão. O deputado contrário ao aborto punido pela executiva saiu do partido. Marina saiu do Partido. Até Frei Betto, apesar de estar no partido, anda meio afastado dele. Tudo indica que há uma debandada ou um grande incômodo dos setores cristãos do PT. Antes, os trotskistas saíram do partido. Isto é, o que se observa no PT é o movimento de dispersão da frente política-partidária em ato. O PT tende a se tornar cada vez mais o partido do “campo majoritário”, e mesmo nesse campo o pau come solto.

Para além das capas de revistas e das colunas que anunciavam o armagedon da direita reacionária, estão as evidências de um racha entre setores que disputam hegemonia política no PT. A quebra não foi provocada por fatores exógenos, mas sim endógenos ao PT.

Eu espero que os partidos de oposição compreendam e respeitem o recado enviado pelos seus quase 44 milhões de eleitores.

“Errou... os menos preconceituosos, que reconhecem que Lula fez um grande governo, focado também no social, deixando os anos de governo FHC como uma assombração, anos de trevas, é que votaram em Lula.”

Errou você, come-bosta.

FHC trouxe a luz ao Brasil. Aliás literalmente, porque o programa de iluminação rural de FHC foi bem mais amplo que o de Lula. Mas também figurativamente, vide o discurso “neo-liberal” de Dilma após ser eleita.

Talvez a maior injustiça com o FHC seja esse papo de que o Lula iniciou um processo de distribuição de renda.

Todo mundo que estuda o assunto sabe que a aceleração da queda na desigualdade começou já em 2001.

Além disso, o que contribuiu mais com essa queda foi -- com relevância maior do que as tranferências de renda -- a desconcentração da educação provocada pela ampliação da rede escolar dos anos 90.

É uma pena que esse conhecimento não chegue às massas.

PS: Tenho fé no Palocci!!!

Piada. Enquanto acharem que são os paulistas que elegem o presidente ao invés dos "pobres que vivem à margem das benesses do Brasil moderno" vc´s continuarão perdendo as eleições, seja em 2014 ou em 2056.

O problema é que o brasileiro adora babá,inclusive grande parte do empresariado nacional.Sinceramente eu não tenho esperança,voltamos ao projeto de desenvolvimento da época dos militares.Estado gigante,Bnds favorecendo parasitas,Caixa Federal virando BNH(Lembra do rombo).Dilma vai continuar a política ecônomica que está ai e vai voltar a criar velhos esqueletos que foram removidos.Acho que os oito anos de reformas do Real irão para o brejo.Uma pena,voltaremos a andar de corcel II achando que e uma mercedes!!!!!O problema não é este ou aquele candidato e o modelo adotado,que ao meu ver e ultrapassado para os tempos de hoje!!Não sei se Serra,votei nele,seria muito diferente disso tudo!!!

1)Aliás, o Roberto Campos-1 de novembro de 2010 11:53, deveria explicar por que a Dilma deu entrevistas ao JN, à Folha e Veja. Deve ser porque quem lê e assiste é o eleitorado dela, não é?
2)Ainda é praticamente impossível saber o fará Dilma sobre quaisquer assuntos;
3)Porém, não será de "continuidade" como ela sempre disse durante a campanha, pois, ajustes serão necessários na política fiscal;
4)Dependendo de como e qual a magnitude do ajuste fiscal, poderão surgir sinais sobre a política monetária, incluindo a cambial, do novo governo, incluindo a dívida externa privada;
5)A taxa básica de juros Selic, dependerá de como está e será a estruturação e indexação da dívida pública e sua necessidade de financiamento e rolagem;
6)Os programas sociais, ao que tudo indica, não serão alterados em sentido de diminuição, mas, talvez sejam incorporados mais controles e formas de "portas de saída" via escolaridade fundamental e ensino técnico.

1) Qual sua opinião sobre o bolsa familia?

É necessário. Não existe política de emprego pra quem tem mais de 40 anos. Sou cético quanto às supostas benesses econômicas sobre dinamização etc. Também não vejo pela óptica do assistencialismo populista, pois, como vimos, o pagamento não está associado a um governo ou projeto político: ninguém politicamente relevante quer acabar com o BF. O risco é se tornar um monstro como a previdência, principalmente se alguma oposição responsável queiser ser mais realista, ou melhor, mais populista que o rei.

2) Qual a diferença, assumida, entre dilma e serra? Fiquei em duvida hoje na hora de votar.

Serra não tem nenhum espírito democrático (no sentido de ouvir os outros e debater antes de decidir) e é politicamente (e policialmente) muito mais truculento, exatamente a imagem que tentaram colar na Dilma. Sobre os governos federais de PSDB e PT, a diferença não é tanto de princípios, mas de intensidade: de fato, quase tudo no governo Lula (política econômica, programas sociais, privatizações) vem de FHC, mas as ponderações são radicalmente diferentes. Mas não há motivo para acreditar que, mantidas as ponderações do governo tucano, a trajetória das estatísticas sociais e econômicas teriam o mesmo sucesso.

Algo realmente novo no governo Lula só veio nos últimos 2 anos após a crise, com um certo estatismo (supostamente keynesiano), aliado a um privatismo de grandes corporações mediado pelo BNDES.

Outra especificidade, a meu ver, favorável ao PT é o ensino superior público: Lula criou mais de 10 universidades federais; FHC (salvo engano), nenhuma. O governo paulista do PSDB também dá sintomas dessa fobia à universidade, dando preferência ao ensino técnico e às Fatecs.

3) Não seria essa confusão toda entre os partidos, uma conspiração para continuar a democracia e o atual governo, e não permitir que volte coisas como a ditudura militar? Heheheheheheh, viajei.

Viajou. Na verdade, não há confusão. Os projetos são claramente diferentes, mas o debate é confundido por um certo anacronismo de querer compreender o PT como "a esquerda" e o PSDB como "a direita". Dá pra usar esses termos, mas com sentido totalmente diferente e bem mais matizado: nada de "polvos stalinistas" contra "porcos neoliberais"!

1) Qual sua opinião sobre o bolsa familia?

É necessário. Não é esmola. Não existe política de emprego para desempregados, com pouca educação e mais de 40 anos. Sou cético quanto às supostas benesses econômicas do programa. Também não acredito na tese do “populismo”, pois, como vimos, o pagamento do benefício não é exclusividade de um único projeto partidário; ninguém politicamente relevante pode se declarar contra o BF. O risco é virar um monstrengo gigante como a Previdência, mas isso se deve menos ao “populismo” do PT, do que a uma certa oposição errática querendo ser mais realista (ou melhor, mais populista) que o rei.

2) Qual a diferença, assumida, entre dilma e serra? Fiquei em duvida hoje na hora de votar.

Serra tem menos espírito democrático (no sentido de ouvir e debater antes de decidir) e é mais politicamente (e policialmente) truculendo do que Dilma. Curiosamente, tentaram colar essa imagem nela.

Quanto aos governos federais do PSDB e do PT, creio que a diferença é mais de intensidade do que de princípios. De fato, quase tudo do governo Lula (política econômica, programas sociais, privatizações, mensalão) surgiu sob o cetro de FHC. Mas, isso é evidente, as ponderações e a importância dada a cada aspecto são radicalmente diferentes. Porém, não vejo motivo para acreditar que as trajetórias bem sucedidas de algumas estatísticas sociais e econômicas sub Lula teriam feito o mesmo trajeto caso as “ponderações” tucanas tivessem prevalecido.

Um grande fato novo do governo Lula só surgiu no pós-crise de 2008, com o desenvolvimento de um estatismo (supostamente keynesiano) aliado a um privatismo de grandes corporações mediado pelo BNDES. Além de fazer alguns milionários, não entendo realmente o sentido dessa política em termos de projeto de nação. Talvez competitividade internacional, apostando em tomar espaço deixado pelos letárgicos desenvolvidos.

Outro fator específico do governo atual é a política de ensino superior público. Lula criou mais de 10 universidades federais; FHC (acredito), nenhuma. A fobia à universidade também mostra sintomas no governo tucano de SP, que dá clara preferência ao ensino técnico e às Fatecs.

Esse Roberto Campos não é o mão peluda disfarçado não? Por falar neste figura, ontem zapeando pelos canais de tv, vi esta figura decrépita. Como se fosse um doutor em economia, falou que o problema é o câmbio, pq essa "estória" de ajuste fiscal é coisa de economista a serviço da banca internacional. E a nacional não?

3) Não seria essa confusão toda entre os partidos, uma conspiração para continuar a democracia e o atual governo, e não permitir que volte coisas como a ditudura militar? Heheheheheheh, viajei.

Viajou. Não acredito que exista confusão entre os projetos dos partidos. O debate público é confundido pela insistência em tentar compreender o PT como “a esquerda” e o PSDB como “a direita”. Os termos podem ser usados, é claro, mas não no sentido tradicional: nada de “polvos stalinistas” contra “porcos neoliberais”.

Desculpe postar 2 vezes. A primeira, o blog acusou como erro. Por mim, uma das versões pode ser apagada!

Se isso aqui for verdade, já podemos chamar a equipe econômica de Dilma de "Os três patetas":

"Já em relação à equipe econômica, existe consenso dos três principais nomes do governo Dilma nesta área: Guido Mantega, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa. Mas ainda não há definição dos cargos que ocuparão. Um dia depois das eleições, interlocutores de Dilma chegaram a cogitar até a mudança de Mantega para o Planejamento, caso a futura presidente decida pôr Coutinho na Fazenda. O Banco Central pode ser ocupado por um dos três. Diferentemente de Lula, que estimulou divergências para criar um consenso, Dilma quer uma equipe harmoniosa de linha desenvolvimentista."

fonte: O Globo

Para mim, será uma clamorosa surpresa se Mantega, Coutinho ou Barbosa, algum desses, for indicado para a presidência do Banco Central.

Meu palpite, mero palpite, é que o Coutinho irá para a Fazenda, o Guido será rebaixado (talvez algum ministério secundário) e o Barbosa não assumirá nenhum cargo top no governo. Sobre o BNDES, acredito que ficará com alguém indicado pelo PMDB. Esse último palpite parece estranho, mas me parece que Dilma não irá se indispor com seu principal aliado desde cedo. O PMDB, pidão como pode ser, deve exigir algum dos cargos top-3 da área econômica. E a presidência do BNDES ainda é o cargo menos importante, dentre os mais importantes, como diria Milton Neves.

Vamos aguardar.

Pai Alex.

Leandro. "Mais policialmente"? Viajou.

"o resultado de hoje marca a transformação do PT [...] em um partido de massas com uma forte base entre os pobres, os nordestinos, os menos-educados e os beneficiários do Bolsa Família."

Enquanto tivermos no país uma elite e pessoas que pensam dessa forma, infelizmente não avançaremos em nada.

Realmente política não é a sua praia

endosso a opinião do Pai Alex..

quanto ao bcb, meu palpite seria Meirelles nos primeiros meses (out) ou ano, com tombini assumindo depois


Doutrinador

“O” disse: “o resultado de hoje marca a transformação do PT [...] em um partido de massas com uma forte base entre os pobres, os nordestinos, os menos-educados e os beneficiários do Bolsa Família.”

Anônimo 3 de novembro de 2010 20:56: “Enquanto tivermos no país uma elite e pessoas que pensam dessa forma, infelizmente não avançaremos em nada.”

O que está errado na minha afirmação? Eu diria que o problema não sou eu, mas sim você que não é capaz de ler para entender.

"Leandro. "Mais policialmente"? Viajou."

A expressão é "mais politicamente (e policialmente) truculendo".

"Truculência política" por coisas como a (justa) devassa dos Sarney em 2002, o atropelo das prévias tucanas contra Aécio (tudo bem, Lula fez o mesmo no PT, mas quem está dizendo que ele é uma lady?), a tendência de governar por decretos, inclusive ilegais (como a criação de secretarias no primeiro dia de governo em SP, em 2007).

"Truculência policial" em referência à tendência de tratar movimentos sociais como caso de polícia. Não questiono o cumprimento da lei, mas a eficiência desse tipo de tratamento.

Veja que não estou colocando uma oposição Serra X Dilma/Lula, e muito menos PT X PSDB... A oposição é Serra X habilidade política.

E quando que movimentos sociais foram tratados como caso de policia?

O: "E quando que movimentos sociais foram tratados como caso de policia?"

Dois casos que me ocorrem agora:

- a insistência em usar polícia na USP em 2009, que acabou resultando em um conflito direto, de proporções razoáveis; novamente, não estou questionando a legalidade ou a legitimidade do uso policial, mas a eficácia: aquilo prolongou e ampliou uma greve moribunda e, efetivamente, não se poderia esperar outra coisa... Nem todos os líderes estudantis se assustam fácil com bolinhas, sejam de borracha, sejam de papel.

- o conflito entre polícia civil e militar, no quintal do Palácio dos Bandeirantes.

Leandro-8 de novembro de 2010 00:06. Essas afirmações são pura mistificação. Se prolongou uma greve moribunda, esta nem sequer tinha motivos para ser convocada. Ao menos por assuntos educacionais, não. Estudantes e funcionários forma impedidos de assistir aulas e de trabalhar. E pelo que consta, os "heróis das barricadas" eram abastecidos com toddynho, bolachas e sanduíches de queijo. E o que você chama de conflito entre policiais, tratou-se, de fato, da polícia impedir que manifestantes invadissem o Palácio de Governo. Um próprio do Estado. Tal como o é o Palácio do Planalto e o Alvorada. Você poderia dizer quem estava nos carros de som naquela ocasião? Você acha que polícia é de sindicato, partido político ou órgão de Estado? Você acha que algum governador aceitaria tal fato sem ter tentado negociar antes? Ora, Leandro, é hora de deixar de querer criar heróis de fancaria.
Dawran Numida

“- a insistência em usar polícia na USP em 2009, que acabou resultando em um conflito direto, de proporções razoáveis; novamente, não estou questionando a legalidade ou a legitimidade do uso policial, mas a eficácia: aquilo prolongou e ampliou uma greve moribunda e, efetivamente, não se poderia esperar outra coisa... Nem todos os líderes estudantis se assustam fácil com bolinhas, sejam de borracha, sejam de papel.”

Como assim prolongou? Foi um show de bola a ação da PM na USP em 2009.

Senti orgulho de ser paulista e do meu imposto financiar as tropas de choque da PM. Não só a PM conseguiu pacificar a USP para os estudantes que querem estudar, como conseguiu fazê-lo sem cair nas armadilhas e provocações que os bandidos do movimento estudantil-sindical tentou armar– ninguém saiu ferido gravemente. O objetivo dos grevistas era algum estudante morto para ser usado como cabo eleitoral póstumo, os filhos-da-puta não conseguiram.

“- o conflito entre polícia civil e militar, no quintal do Palácio dos Bandeirantes.”

O único problema do conflito entre polícia civil e militar é que o Serra foi tolerante demais porque não demitiu sumariamente e processou administrativamente todos os policiais civis que fossem fotografados no quintal do Palácio dos Bandeirantes.

Ainda assim, a tal ‘truculência’ funcionou, porque o problema foi resolvido com violência mínima.