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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Será que ele volta mesmo?

Muito interessante este artigo da Blomberg sobre a decadência do FC Frankfurt desde o caso Bosman.


Is Der Anker coming back?

It has been more than ten years since the über-reliable defensive midfield Markus Deutsch retired after a long and successful tenure as captain of FC Frankfurt. A player so solid as to deserve the nickname Der Anker (The Anchor), Mr. Deutsch led his squad to international glory and earned multiple accolades.

Now he watches from the sidelines in disgust as the reputation of his old club is shattered by the bickering at the locker room and mismanagement at the board room. “It all began with the Bosman ruling, we were a cohesive unit with common understanding and harmony one day, in the next we were in a no man’s land,” says Mr. Deutsch, referring to the 1995 decision by the European Court of Justice that erased restrictions on international transfers of players.

But not every old man’s reminiscences are rose tinted. In the old days of title winning squads, FC Frankfurt achieved some impressive organizational feats. When their rival club Osten Frankfurt shut off their operation, FCF spent a few years in the red to support Osten’s laid-off players. “We made an organizational decision to take them in, even though they had to be reeducated into new tactics and quite a few of them, well, did not have the ball skills to be successful in the bigger leagues. We even let our salaries fall behind because that was the right thing to do if we wanted to remain at the top,” proudly recalls Der Anker.

Good old days indeed. The Bosman ruling opened the borders of Euroland soccer and the Old Guard, confident of having accomplished their mission, retired to the quiet of Bodensee or the buzz of Phuket.

But what an unruly mob came in!

The conspicuous Italian philosopher of science Aprile Uno, a catedratic of La Scuola Nuova de Torino, chimes in wittily: “As European borders dissolved into nihil, so did social norms and the very fabric of society. A truly European soccer powerhouse is more than a collective of quick feet and mental elegance, but also calls for a new language that transcends the verbal and breaks the barriers erected by centuries of domination of common men and women by their masters! But the crux of the matter is that not even hordes of Huns ravaging the countryside connected the poly-Europas into one organic sentient unit! `Cazzo', not even Bush did it!”

If neither Attila nor Bush could unite them, Ludwig Van Dour, the Belgian manager hired to rebuild FFC, fights an uphill battle!

First, Irish goalie Bàil O’Banks made a habit of missing morning practices with lame excuses: “I was off kickin’ some Poles from my property!”

Then young Italian prodigy Giovanni Succhiatette would leave all the running to the veterans and insist that his mamma accompanied him to the locker room. When confronted by his teammates, Il Bambino would dive on the ground, roll in pain and point the finger on his alleged aggressor.

When the team most needed flair, Juan Doles, the Spanish ace, was fit only for half time yet wanted the lifestyle of a ninety-minutes player. His substitute, Nuno Cabeça, a Portuguese footballer, got lost in his way from the airport and, months later, was spotted selling sausages and bread from a VW Kombi near the stadium.

But team morale only hit an all time low when the two Greek defenders, Borrolis Kanotpayakis and Sophoclates Indebitekis, were photographed brandishing their swords while wearing dark leather Speedos before the game against Iranian powerhouse Isfahan. This incident was later called the “300 affair”, perhaps in reference to their country’s true debt-to-GDP ratio.

So all this turmoil begs the question: will the good times ever come back?

While jogging around Bodensee, Markus Deutsch seems as fit as in the day of his retirement.


9 comentários:

isso e serio?

```O nível da taxa de juros

Luiz Carlos Bresser-Pereira Folha de S. Paulo, 03.5.2010

Em geral, e, em particular, no momento atual, o Banco Central tem mudado a taxa de juros no momento certo

Como se esperava, depois de haver mantido a taxa de juros estável por um bom tempo, o Banco Central a aumentou na última quarta-feira. Respondeu, assim, ao evidente aquecimento da demanda interna. Pode-se, portanto, concluir que o Banco Central agiu corretamente? Não é essa a política que se espera de uma autoridade monetária quando a inflação está um pouco acima da meta? A resposta, entretanto, não é um mero “sim”, não obstante a boa teoria econômica sugir a tal resposta para a segunda pergunta. Na verdade, as duas questões configuram uma armadilha que me leva sempre a recusar responder a jornalistas que querem saber minha opinião sobre a próxima ou a última alteração da taxa de juros realizada pelo BC. A posição que tenho adotado em relação à política de juros do Banco Central desde o Plano Real tem sido sempre de desacordo. A discordância, porém, não é em relação a esta ou àquela decisão de aumentar ou de deixar de baixar a taxa Selic. Embora também nesse ponto o Banco Central algumas vezes erre de forma clamorosa, na maioria dos casos acerta. O último erro óbvio foi o de haver continuado a aumentar a taxa de juros depois do desencadear da crise, em outubro de 2008. Já existe pelo menos um bom estudo (de José Luís Oreiro e associados) demonstrando, Em termos teóricos e econométricos, esse fato.Mas, em geral, e, em particular, no momento atual, o Banco Central tem mudado a taxa de juros no momento correto. A razão da minha discordância em relação à política “ortodoxa” (na verdade, “rentista”) do BC em relação à taxa de juros não é contra a direção nem contra o momento das mudanças de taxa,mas em relação a seu nível. Ainda que o tenha baixado através dos anos, esse nível continua alto e se constitui em entrave ao investimento e ao desenvolvimento e em uma forma de concentrar renda nas mãos dos rentistas. Mas teria sido possível baixar mais o nível da taxa de juros? Não resultaria em mais inflação? De forma nenhuma, desde que a baixa dos juros ocorresse quando a economia estivesse desaquecida e se aproveitasse para reduzir a taxa para um nível baixo-de 1% a 2% (um nível ainda mais alto do que o praticado pelos países ricos nessas ocasiões). Já vimos que nesses momentos o Banco Central baixa sua taxa de juros, mas sua baixa é sempre tímida, a conta-gotas. Dessa maneira, quando a economia volta a dar qualquer sinal de restabelecimento, a baixa é interrompida em um nível ainda alto da taxa de juros. Se a redução fosse mais determinada, o Brasil estaria há muito convivendo com uma taxa de juros em um nível civilizado. Os brasileiros não compreendem esse fato. Ficaram estigmatizados coma alta inflação e, por isso, continuam a acreditar que a política de juros é necessária para manter a inflação sob controle.Dessa forma, legitimam a grande transferência de renda das pequenas e médias empresas e de seus trabalhadores para o setor que vive de juros. Entretanto, desde que,há cerca de nove anos, teve início a luta sistemática dos macroeconomistas keynesianos contra essa política, houve avanços. Seus custos ficaram mais claros, as alternativas ganharam legitimidade, enquanto a ortodoxia se desmoralizava no plano internacional. A hemorragia representada pela política de juros não foi estancada, mas foi reduzida. No começo da década, a ortodoxia falava em uma taxa “natural” real de juros de 9%; hoje, a taxa de juros real continua a maior do mundo, mas está em torno de 4,5%. Houve progresso.

Luiz Carlos Bresser-Pereira

Professor Emérito da Fundação Getúlio Vargas``

"Já existe pelo menos um bom estudo (de José Luís Oreiro e associados) demonstrando, Em termos teóricos e econométricos, esse fato"

Hahahahaha

Como disse, eu posso plantar bananeira e passar horas polindo meu texto, não vou conseguir nem chegar perto do histrionismo do gênio renascentista da 9 de julho.

O, o que seria histrionismo?

Muito bom! Com essa criatividade já dá pra escrever alguns textos de quermesse.

Boa essa de "Bàil O’Banks"!