teste

terça-feira, 5 de maio de 2009



INFLATION OR DEFLATION?
By Merle Hazard

As we go through this recession
As farther down we slip
Will our central bank get traction soon, or
Will it lose its grip?

It’s a mini-Great Depression
Our markets went berserk
The Fed is printing trillions now, but
Will their efforts work?

Inflation or deflation?
Tell me, if you can
Will we be Zimbabwe
Or will we be Japan?

Credit markets came undone
And still are in distress
Will the dollars in my mattress
Buy much more next year or less?

It’s a desperate situation
When you’re at the zero bound
If a tree falls in a forest,
Is it making any sound?

New money makes inflation
If folks who have it spend
But if it only sits there,
Then the misery will not end

Inflation or deflation?
The choice is looking grim
I wonder what John Maynard Keynes would say
If we asked him

Inflation or deflation?
Tell me, if you can
Will we be Zimbabwe
Or will we be Japan?

59 comentários:

Alexandre, deflação é ruim necessariamente? O que vc acha do seguinte argumento:

(...)"simple way to illustrate the fallacy of the mainstream analysis of deflation. According to this view, if people anticipate falling prices, they will refrain from spending. Because they expect prices to fall, they think that that will do better to consume later. But this drop in consumption causes a further price fall, and the whole cycle repeats. Prices may spiral uncontrollably downward".

(aqui vai o argumento)

"One could construct an analogous argument for the computer industry, in which the government passes regulation to slow down improvements in operating systems and processing speed. After all, how can computer manufacturers possibly remain viable if consumers are always waiting for a faster model to become available? … The solution to this paradox, of course, is that consumers do decide to bite the bullet and buy a computer, knowing full well that they would be able to buy the same performance for less money, if they were willing to wait… (There's no point in holding out for lower prices but never actually buying!)"

Alex,

Onde eu posso achar os dados da recente crise econômica de quantidade de dinheiro, base monetária e multiplicador monetário à semelhança dos que aparecem no livro do Blanchard Macroeconomia para a Grande Depressao?

Muito obrigado.

Abrs,

A

Tente aqui:

http://www.federalreserve.gov/econresdata/releases/statisticsdata.htm

Alex

Bem, vou dar a minha opinião sobre os trechos citados pelo M. A. Caruso.

Em primeiro lugar, quando alguém começa a falar mal do mainstream e depois traz uma comparação simplista logo depois, já fico de má vontade, com cara de "lá vem m.".

Mas, indo ao mérito. Uma deflação coloca um piso na taxa de juros real, pois não se pode colocar juros nominais negativos, visto que deter dinheiro rende zero nominais. E, sim, muitas pessoas deixam de comprar um computador agora, esperando o barateamento. Muitas pessoas tinham dinheiro para comprar TV de LCD alguns anos atrás, mas esperaram o preço baixar. Outras ainda esperam que baixe mais. Logo, é uma comparação infeliz para a "tese".

O que eu acho sobre deflação? Bem, quando ela vem em virtude de ganhos de eficiência, e a taxa real de juros para evitar uma euforia seja maior que a deflação, tudo bem. Mas, quando ela vem por conta de uma forte recessão ou depressão, num momento em que é necessário taxas de juros baixas para recuperar a economia, é pior que batedor de pênalti do Botafogo.

Na minha opinião deflação é apenas um fenomeno monetario, se ela for causada por melhoras na produtividade ou choques positivos de oferta (curva AS deslocando para direita) ótimo. O problema é quando ela acontece devido a uma queda da demanda agregrada, que é o que está acontecendo nesse momento nos EUA.
Victor

Alex, esse vídeo seria uma homenagem aos seus amigos "economistas" caipiras de Campinas?

Abs.

"Alex, esse vídeo seria uma homenagem aos seus amigos "economistas" caipiras de Campinas?"

Não. Eu recebi de um amigo e achei engraçado. Depois vi que o Greg Mankiw também havia postado.

Abs

Alex

Fernando:

Vi seu post, mas não o publiquei porque seu e-mail estava nele.

Depois vejo sua mensagem.

Abs

Alex

Eu nao sei se vamos ser como o Japao ou como Zimbabwe, mas com certeza se uma arvore cai na floresta e nao ha ninguem por perto, entao nao faz nenhum som.

Isaac Newton ja sabia disso....

PIG

Alex porque voce argumenta que ter como meta de infacao de 1% é correr risco de deflacao?

Pra mim correr risco de deflacao seria ter uma inflação negativa tipo -1%... .

EUA em 98 e 99 teve inflacao de 1,9% com crescimento de 4%.O mesmo aconteceu em 2000,a inflacao ficou em 2% e a economia cresceu 5%.

"Pra mim correr risco de deflacao seria ter uma inflação negativa tipo -1%... ."

Não: ter uma inflação negativa não é correr risco de deflação; é sofrer deflação.

Correr risco de deflação é enfrentar a possibilidade (com probabilidade não desprezível) que a inflação desvie suficientemente para baixo que se torne um processo deflacionário.

Talvez um exemplo ajude: ser atropelado por um carro não é risco de ser atropelado, mas sim a manifestação concreta do fenômeno. Andar no meio da Marginal Pinheiros pulando de uma faixa para outra vendado é correr risco de ser atropelado.

"EUA em 98 e 99 teve inflacao de 1,9% com crescimento de 4%.O mesmo aconteceu em 2000,a inflacao ficou em 2% e a economia cresceu 5%."

Como de hábito seus números estão errados (a inflação foi 1,6% em 98, 2,7% em 99 e 3,4% em 2000 e o PIB em 2000 cresceu só 3,7%).

Mas, se estivessem certos (hipótese remota, eu sei), a única pergunta que caberia é: e daí?

Os dados estao no livro de Macro do Blanchard.

Outro exemplo e HongKong,cresceu nos anos de boom da economia mundial a taxas de 5% com inflação de 0,8%.

Continuam errados. E continuo a perguntar: e daí?

Eu pensei que estivessem corretos,achei ele no meu acervo de livros.

Risco de deflacao seria uma inflacao negativa.É incorreto afirmar que inflacao de 1% é correr risco de deflacao.

Segundo os salarios reais são maiores com inflação de 1%.

terceiro Hong Kong nos últimos anos cresceu com inflação abaixo de 1%,isso é correr risco de deflação?

"Risco de deflacao seria uma inflacao negativa.É incorreto afirmar que inflacao de 1% é correr risco de deflacao."

Você continua confundindo ser atropelado com o risco de ser atropelado. Se você andar no meio fio corre o risco de ser atropelado (mais do que correria se andasse na calçada).

E, se eu tiver que simplificar mais, terei que te internar nas Casa André Luiz.

Alex caso o presidente atual do BCB saia existe alguma especulação quem assumiria o lugar dele?

Marcos,

ande no rio com um gps e a uma das opções pelo caminho mais curto o fazem necessariamente passar pelos morros

voce corre grande risco de ser assaltado, mas tambem pode economizar tempo

a questao é..voce vai?


Creed

Paul Krugman pagando um micão e sendo incrívelmente desonesto:

http://krugman.blogs.nytimes.com/2009/05/04/a-history-lesson-for-alan-meltzer/

Peraí peraí.. repete essa história do meio-fio aí Alex. Tá complicado acompanhar.

"terceiro Hong Kong nos últimos anos cresceu com inflação abaixo de 1%,isso é correr risco de deflação?"

Vc perdeu tempo pesquisando sobre a conjuntura econômica de Hong Kong mas ainda não entendeu o que é "meta de inflação" ? Haja paciência...

Marcos,

ande no rio com um gps e a uma das opções pelo caminho mais curto o fazem necessariamente passar pelos morros

voce corre grande risco de ser assaltado, mas tambem pode economizar tempo

a questao é..voce vai?


Creed
.................................

Comentário sem nexo só pra falar mal do RJ?

Galego...

"Em primeiro lugar, quando alguém começa a falar mal do mainstream e depois traz uma comparação simplista logo depois, já fico de má vontade, com cara de "lá vem m."Eu discordo disso. A "comparação simplista" trata-se de um modelo perfeitamente aplicavel para comparação, cujo resultado é deduzido com base na lógica da ação dos indivíduos. Se o mercado é um somatorio de decisões de agentes, e se uma corrente deduz seus calculos de principios que movem estes agentes, nada mais justos analisarmos os fundamentos destes principios, para podermos observar se suas deduções fazem sentido, ou se estão construidas em bases de areia.

" sim, muitas pessoas deixam de comprar um computador agora, esperando o barateamento. Muitas pessoas tinham dinheiro para comprar TV de LCD alguns anos atrás, mas esperaram o preço baixar. Outras ainda esperam que baixe mais. Logo, é uma comparação infeliz para a "tese". "Discordo. Ninguem espera preço o baixar para comprar, pois:

1) tal acontecimento é imprevisível para o publico consumidor, e

2) bens futuros a um preço mais baixo, não podem satisfazer necessidades presentes.

Uma maçã "mais barata" daqui a um mês, não pode saciar a fome hoje.

A imprevisibilidade e a necessidade de satisfazer as necessidades presentes são mais fortes do que a eventual espera por uma possivel queda no preço de um determinado artigo em um futuro indeterminado.

Não se trata de esperar o preço baixar, para comprar. Trata-se de um custo de oportunidade:

As pessoas, naquele momento, não compram televisores de LCD, pois o custo de oportunidade a aquele preço, é alto demais. Elas não ficam esperando o preço baixar para comprar. O preço baixo quando ocorre, é uma supresa para elas, e lhes é exposto atraves da publicidade que, em um dado momento, lhes leva a observar que a relação de custo de oportunidade mudou. Elas não guardam o dinheiro esperando a queda no preço. Se o preço naquele momento nao as convence, elas buscam bens substitutos.

A industria eleva sua produtividade para reduzir seu preço para que o custo de oportunidade do cliente seja menor ao diquirir um LCD. Enfim, o consumidor não pensa desta forma: "vou esperar o preço cair daqui a 2 meses para comprar..". Isso é absurdo.. O raciocinio correto é: "Essa TV especifica esta cara, e me faria abrir mão de muitas coisas agora. Nao vale a pena. Vou comprar esta mais simples".


[b]O que eu acho sobre deflação? Bem, quando ela vem em virtude de ganhos de eficiência, e a taxa real de juros para evitar uma euforia seja maior que a deflação, tudo bem. Mas, quando ela vem por conta de uma forte recessão ou depressão, num momento em que é necessário taxas de juros baixas para recuperar a economia, é pior que batedor de pênalti do Botafogo.[/b]

A forte depressão é fruto de uma expansão monetaria anterior, que alimentou investimentos errados criados baseados numa falsa sensação de prosperidade (falsa ofertas de recursos produtivos a um baixo custo) que, quando chegou ao fim, trouxe a realidade cruel para os que fizeram planos baseados em expectativas artificiais, distorcidas pela expansão monetaria. Mão de obra e capital que foram alocados nestes investimentos errados, serão devolvidos para serem reorganizados nos setores mais urgentemente demandados pelos consumidores se o mercado estiver livre para se corrigir.

Toda esta injeção de dinheiro que esta sendo feita e queda nos juros, so dará inicio a um novo ciclo, trazendo uma falsa prosperidade durante alguns anos, que logo culminará numa nova crise, mais grave, que terá aprofundado a desordem na estrutura do capital, e exigindo em contra partida, uma injeção ainda mais agressiva de inflação.

Não ha pra onde correr: imprimir pedaços de papel nunca fez brotar tratores, mão de obra, comida etc.

abraços, e desculpem os erros etc. o sono ta forte.

nao foi para falar mal do rio

acontecer comigo esta semana

Creed

"Paul Krugman pagando um micão e sendo incrívelmente desonesto:

http://krugman.blogs.nytimes.com/2009/05/04/a-history-lesson-for-alan-meltzer/"

Pagando um micão?

Tudo o que ele fez foi mostrar por A + B que NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, nem mesmo um déficit de quase 10% do PIB ou um aumento de 25% do M1 garante que a economia entre numa espiral hiperinflacionária.

Ele mandou bem.
Durma com esse barulho.

Lucrécio.

Pra quem não sabe (ou acha que sabe) o que é o regime de "metas para inflação" ("inflation targeting"):

FAQ do BACEN:
http://www4.bcb.gov.br/pec/gci/port/focus/FAQ10-Regime%20de%20Metas%20para%20a%20Inflação%20no%20Brasil.pdf

Texto de Carl Walsh ("Teaching Inflation Targeting..."):
http://people.ucsc.edu/~walshc/MyPapers/walsh_jee.pdf

Texto de Michael Woodford ("Inflation Targeting and Optimal Monetary Policy"):
http://research.stlouisfed.org/publications/review/04/07/Woodford.pdf

Abs.

"Onde eu posso achar os dados da recente crise econômica de quantidade de dinheiro, base monetária e multiplicador monetário à semelhança dos que aparecem no livro do Blanchard Macroeconomia para a Grande Depressao?"

Espere ele escrever outro livro...

"Tudo o que ele fez foi mostrar por A + B que NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, nem mesmo um déficit de quase 10% do PIB ou um aumento de 25% do M1 garante que a economia entre numa espiral hiperinflacionária. "

Desde que você esteja numa espiral DEFLACIONÁRIA...

Durma-se com um cretinismo destes...

Ao Jonas


"As pessoas, naquele momento, não compram televisores de LCD, pois o custo de oportunidade a aquele preço, é alto demais. Elas não ficam esperando o preço baixar para comprar. O preço baixo quando ocorre, é uma supresa para elas, e lhes é exposto atraves da publicidade que, em um dado momento, lhes leva a observar que a relação de custo de oportunidade mudou. Elas não guardam o dinheiro esperando a queda no preço. Se o preço naquele momento nao as convence, elas buscam bens substitutos."

Eu mesmo, quando vi a TV de LCD a 4000, fiquei tentado a comprar, mas não comprei, pois esperava, sim, o preço baixar. Os agentes possuem expectativas sobre o comportamento futuro dos preços, e tomam decisões levando em conta essas expectativas. O custo de oportunidade ligado a comprar ou não uma TV de LCD é influenciado sobre essas expectativas. É por isso, por exemplo, que a isenção temporária de impostos sobre os carros teve seu efeito amplificado por ser temporária. O sujeito vai comprar o carro agora por achar que ele vai subir de preço após o governo voltar a esfoliar a indústria automobilística.

E, quanto a uma depressão, a questão não é se empregos vão fechar onde deviam fechar. É se vão fehar em setores que não deviam fechar. Não é sair imprimindo dinheiro desenfradamente, é garantir liquidez. Senão, fica igual a jogar uma bomba atômica no México dizendo que ela vai conter o surto de Influenza A.

Ao Jonas


"As pessoas, naquele momento, não compram televisores de LCD, pois o custo de oportunidade a aquele preço, é alto demais. Elas não ficam esperando o preço baixar para comprar. O preço baixo quando ocorre, é uma supresa para elas, e lhes é exposto atraves da publicidade que, em um dado momento, lhes leva a observar que a relação de custo de oportunidade mudou. Elas não guardam o dinheiro esperando a queda no preço. Se o preço naquele momento nao as convence, elas buscam bens substitutos."

Eu mesmo, quando vi a TV de LCD a 4000, fiquei tentado a comprar, mas não comprei, pois esperava, sim, o preço baixar. Os agentes possuem expectativas sobre o comportamento futuro dos preços, e tomam decisões levando em conta essas expectativas. O custo de oportunidade ligado a comprar ou não uma TV de LCD é influenciado sobre essas expectativas. É por isso, por exemplo, que a isenção temporária de impostos sobre os carros teve seu efeito amplificado por ser temporária. O sujeito vai comprar o carro agora por achar que ele vai subir de preço após o governo voltar a esfoliar a indústria automobilística.

E, quanto a uma depressão, a questão não é se empregos vão fechar onde deviam fechar. É se vão fehar em setores que não deviam fechar. Não é sair imprimindo dinheiro desenfradamente, é garantir liquidez. Senão, fica igual a jogar uma bomba atômica no México dizendo que ela vai conter o surto de Influenza A.

Esse Lucrecio eh engracado. Eu me pergunto de que pais ele vem. Afinal, nenhum brasileiro pode escrever o que ele escreve. Ninguem pode ser tao jumento assim.

"O"

Alex a inflação no mundo já está subindo,graças a impressão de moeda sem lastro do BCE,FED,BOJ.

Desde que você esteja numa espiral DEFLACIONÁRIA...

Não sei o que você chama de espiral, mas a taxa de inflação japonesa não estava diminuindo ano após ano, ela ficou estável entre aprox. +2% e -1%. Correlação entre oferta de moeda e inflação não implica causalidade de m->p. Os bancos centrais acomodam a demanda por moeda. E isso não é difícil de entender, é só ler um pouquinho.

Inflação é um fenômeno explicado essencialmente por custos, salários (problemas distributivos em geral)...


"Esse Lucrecio eh engracado. Eu me pergunto de que pais ele vem. Afinal, nenhum brasileiro pode escrever o que ele escreve. Ninguem pode ser tao jumento assim."

É, eu venho do país das maravilhas.

Lucrécio.

"Não sei o que você chama de espiral, mas a taxa de inflação japonesa não estava diminuindo ano após ano, ela ficou estável entre aprox. +2% e -1%. Correlação entre oferta de moeda e inflação não implica causalidade de m->p. Os bancos centrais acomodam a demanda por moeda. E isso não é difícil de entender, é só ler um pouquinho. "

Ah sim. Então o BoJ não colocou a taxa de juros a zero e a massiva expansão fiscal não foi feita para contrabalançar a pressão deflacionária.

Impressionante como a Polyana (agora parece que ela prefere ser chamada de Alice...) ainda não aprendeu a lidar com endogeneidade. No País das Maravilhas as autoridades tomam decisões no vácuo e o Japão não vivia um processo deflacionário.

Vejo que vou ter que explicar: foi a reação de política econômica que contrabalançou a pressão deflacionária. Por este motivo é que a expansão fiscal/moentária não se tornou inflação.

"Os bancos centrais acomodam a demanda por moeda. E isso não é difícil de entender, é só ler um pouquinho."

Esta é de uma burrice ímpar. Claro que BCs acomodam a demanda por moeda. Todos fazem (ou faziam) política monetária fixando uma meta para a taxa de juros. Por definição têm que acomodar os movimentos da demanda por moeda. O que não quer, obviamente, dizer que não usassem política monetária para controlar a inflação.

Basta ler um pouquinho, por exemplo o capítulo 1 do "Interest and Prices" do Woodford.

"Inflação é um fenômeno explicado essencialmente por custos, salários (problemas distributivos em geral)... "

E a deflaçao, imagino, é causada por problemas não distributivos...

"Ah sim. Então o BoJ não colocou a taxa de juros a zero e a massiva expansão fiscal não foi feita para contrabalançar a pressão deflacionária."

Colocou sim, e daí? E a "massiva" expansão só se provou insuficiente, o que os tirou (mais ou menos) da pindaíba, em uma palavra, foi a China.

"Esta é de uma burrice ímpar. Claro que BCs acomodam a demanda por moeda."

Obrigado por mostrar mais uma vez seu desconhecimento de economia monetária.

E eu disse que os BCs acomodam! Você concorda e ainda chama de burrice?! risos Só que para os modelos do novo consenso isso nem sempre é verdade, aprende essa.

Todos os modelos
do novo consenso ou nova sintense neoclassica fazem o banco central
seguir alguma regra de taxa de juros e em geral nestas regras (como a
de taylor) o bacen tende a acomodar qualquer aumento da "demanda por moeda"
enquanto o produto estiver abaixo do potencial , a não ser que a inflação
esteja acima da meta.

No mundo real a inflação não é um fenômeno monetário. O aumento da oferta de moeda representa simplesmente reações endógenas da economia (e do BC) ao aumento de preços.

Morro de rir quando alguem como você querer me dar lições sobre "endogeneidade".

Lucrécio.

"E eu disse que os BCs acomodam! Você concorda e ainda chama de burrice?! risos Só que para os modelos do novo consenso isso nem sempre é verdade, aprende essa."

A burrice é não entender do que se está falando. Você fala os BCs acomodam como sendo a expansão monetária acomodando os preços. O que os BCs fazem é acomodar a oferta de moeda à taxa de juros, i.e., aos movimentos da demanda por moeda. Ecce a burrice!

"o bacen tende a acomodar qualquer aumento da demanda por moeda enquanto o produto estiver abaixo do potencial , a não ser que a inflação
esteja acima da meta."

Ué, a inflação não era gerada por conflito distributivo?

"Morro de rir quando alguem como você querer me dar lições sobre "endogeneidade"."

É, mas se mostrou incapaz de perceber a resposta endógena de política econômica.

Pelo seu "raciocínio" (na falta de nome melhor), o garçom que segura uma bandeja, a impedindo de cair, é prova definitiva que a força para cima não eleva a bandeja...

meu deus, Lucrecio...

Voce eh a melhor propaganda de um doutorado em uma top 10 poderia ter.

Afinal, voce tem acesso aos livros de onde tira as citacoes, mas eh obvio que nao entendeu porra nenhuma.

Eh a prova viva do valor dos professores nos programas de pos-graduacao.

"O"

"o bacen tende a acomodar qualquer aumento da demanda por moeda enquanto o produto estiver abaixo do potencial , a não ser que a inflação esteja acima da meta."

Ué, a inflação não era gerada por conflito distributivo?"

Essa é a visão do novo consenso, compre outros óculos pra ler melhor.

Repetindo o trecho:

Todos os modelos
do novo consenso ou nova sintense neoclassica fazem o banco central
seguir alguma regra de taxa de juros e em geral nestas regras (como a
de taylor) o bacen tende a acomodar qualquer aumento da "demanda por moeda"
enquanto o produto estiver abaixo do potencial , a não ser que a inflação
esteja acima da meta.

"É, mas se mostrou incapaz de perceber a resposta endógena de política econômica.

Pelo seu "raciocínio" (na falta de nome melhor), o garçom que segura uma bandeja, a impedindo de cair, é prova definitiva que a força para cima não eleva a bandeja..."

Meu caro, o governo japones não estava só "segurando" a bandeja. Eles levaram o déficit para quase 10% do PIB, aumentando simultaneamente de maneira violenta a oferta de moeda. E eu pergunto, por acaso quando a economia se recuperou eles precisaram fazer políticas contracionistas igualmente fortes?

"A burrice é não entender do que se está falando. Você fala os BCs acomodam como sendo a expansão monetária acomodando os preços."

"Você fala os BCs acomodam..." O que isso era pra significar?


"O que os BCs fazem é acomodar a oferta de moeda à taxa de juros, i.e., aos movimentos da demanda por moeda. Ecce a burrice!"

Não. Os modelos do novo consenso não valem nem o papel em que são escritos, pelo simples fato de que eles dependem da idéia exótica de que a oferta e moeda e crédito não se expandem com o crescimento da economia, alem de precisaram de hiposteses restritivas como efeito fisher.

Seguindo no seu "argumento", no mundo real a taxa de juros é determinada exógenamente (institucionalmente) pelas autoridades monetárias. Por exemplo, o Brasil não tem a maior taxa de inflação do mundo, não tem a maior relação dív/PIB do mundo e temos juros altíssimos (que eram os maiores do mundo até ha pouco desde a decada de 90).

Citando Serrano (http://www.ie.ufrj.br/ecopol/pdfs/32/D16.pdf):

Note que esta exogeneidade da taxa de juros não requer nenhuma hipótese restritiva sobre a "oferta" ou sobre a "demanda" por moeda, nem sobre o tipo de política seguida pelos bancos centrais. Nesta visão a moeda bancária (e por consequência o M1) é vista como evidentemente endógena (pois bancos não podem ser obrigados a emprestar) mas ao mesmo tempo a base monetária pode ser parcialmente exógena por motivos fiscais ou de saldo de balanço de pagamentos (o chamado "multiplicador" monetário é, nesta visão, uma mera razão ex-post entre os dois agregados acima).
Nos anos recentes felizmente mais e mais autores Pós-Keynesianos tem abandonado a teoria da taxa de juros baseada na oferta e demanda por moeda e se aproximado da visão acima, seja via argumentos
"horizontalistas" (endogenistas) seja mais diretamente com a redescoberta recente (ver Randall Wray (1999)) da abordagem "Chartalista" de Knapp que enfatizava o caráter Estatal da moeda.

supondo que o governo ou emita mais moeda ou baixe diretamente a taxa nominal de juros (tanto faz para o argumento) para dar inflação voce precisa supor que a economia ja esta operando a plena capacidade e não há folga. Mesmo no caso improvável que isso ocorra há um pequeno problema que é que a inflação evidentemente reduz o juro real e portanto mostra que numa economia monetaria o governo afeta sim a taxa de juros real efetiva (isso até o wicksell achava).

Entao pode jogar no lixo essa conversa de taxa de juros "natural" em que vc implicitamente se baseia.

Lucrécio.

Alexandre,

Favor nao publicar este comentario.
Só queria saber se vc teve tempo de dar uma olhada no email que te enviei.

Nao quero ser chato nem pressioná-lo (é, eu sei, já estou fazendo isso hehe)... mas eu precisava de uma definicao ainda essa semana para eu poder tomar a decisao entre ir pro Rio ou ficar aqui na UFPR.

Um abraco, e desculpas novamente!

Fernando

Alex,

Só para complementar... meu email é fernandomd@gmail.com

Qualquer coisa, estou a disposicao.

Abraco
Fernando

"Não. Os modelos do novo consenso não valem nem o papel em que são escritos, pelo simples fato de que eles dependem da idéia exótica de que a oferta e moeda e crédito não se expandem com o crescimento da economia, alem de precisaram de hiposteses restritivas como efeito fisher."

Peraí. Ou bem você cita o "novo consenso", ou discorda dele. Ora a inflação vem do "conflito distributivo" (engraçado como o conflito distributivo se correlaciona positivamente com o hiato de produto, não é mesmo?), ora você se confunde com a operação de política monetária via taxa de juros (e não pelos agregados).

Eu continuo sugerindo que, ao invés de ler este infeliz que você cita (para quem inflação é uma variável discreta - não existe até extamente o pleno emprego, depois existe), vá ler o livro do Woodford. Aí, por exemplo, você iria entender que os modelos atuais não "dependem da idéia exótica de que a oferta e moeda e crédito não se expandem com o crescimento da economia, alem de precisaram de hiposteses restritivas como efeito fisher. " (De onde vc tirou que os modelos novo-keynesianos supõem a oferta de moeda e crédito não se expandem com o crescimento da economia?)

"Seguindo no seu "argumento", no mundo real a taxa de juros é determinada exógenamente (institucionalmente) pelas autoridades monetárias. Por exemplo, o Brasil não tem a maior taxa de inflação do mundo, não tem a maior relação dív/PIB do mundo e temos juros altíssimos (que eram os maiores do mundo até ha pouco desde a decada de 90).

Já te expliquei isto, mas você continua insistindo. A taxa real de juros NÃO é exogenamente (sem acento, por favor), ou "instutucionalmente" (o que seria isto?) determinada pelo BC (nem nos modelos, nem na prática). Ela depende das expectativa de inflação, que, por sua vez depende da meta de inflação e da política monetária (está lá na aula de política monetária que te dei para mostrar seu erro em imaginar que não era possível aceleração da inflação sem inércia a priori - volte lá a aprenda).

E quanto aos juros altíssimos, bem eu não tenho visto a inflação ficar sistematicamente abaixo da meta, nem a economia mostrar sistematicamente uma ampliação do hiato de produto. De onde se conclui que, por mais altos que possam ser relativamente aos valores observados no resto do mundo, os juros reais no Brasil não tem ficado muito distantes da taxa neutra (aliás, Polyana/Alice, como é que vc calcula juro real?).

Eh a prova viva do valor dos professores nos programas de pos-graduacao.

"O"

Muito Boa!
Não esqueça tb do processo de seleção!

RN

Ou bem você cita o "novo consenso", ou discorda dele.

Eu não posso citar algo só porque está errado? dã

"De onde vc tirou que os modelos novo-keynesianos supõem a oferta de moeda e crédito não se expandem com o crescimento da economia?)"

No livro do Woodford nem tem moeda, que pra ele gera fricções; essa foi a sua pior do dia. Se você se der ao trabalho de procurar quantas vezes a palavra "credit" aparece no Woodford... vai ter uma surpresa... Quer que eu te mande um fully searchable pdf?

Trecho de um livro do Carl Walsh (esse deve ter na sua biblioteca pequenina):

This correlation is normally taken to support one of the basic tenets of the quantity theory of money: a change in the growth rate of money induces "an equal change in the rate of price inflation" (Lucas 1980b, p. 1005). This high correlation does not, however, have any implications for causality. If the countries in the sample had followed policies under which money-supply growth rates were exogenously determined, then the correlation could be taken as evidence that money growth causes inflation, with an almost one-to-one relationship between the two. An alternative possibility, equally consistent with the high correlation, is that other factors generate inflation, and central banks allow the growth rate of money to adjust. Any theoretical model not consistent with a roughly one-for-one long-run relationship between money growth and inflation, though, would need to be questioned.

Isso é muito divertido.

Lucrécio.

"No livro do Woodford nem tem moeda, que pra ele gera fricções; essa foi a sua pior do dia. Se você se der ao trabalho de procurar quantas vezes a palavra "credit" aparece no Woodford... vai ter uma surpresa... Quer que eu te mande um fully searchable pdf?"

A diferença entre ler e entender:

"A second reason why it is useful to consider policy implementation in this hypothetical case [a cashless economy] is that if I can show that effective interest-rate control is possible even in the complete absence of money, it might well SIMPLIFY the analysis basci issues in the theory of monetary policy to START from the frictionless case, just as a physicist does when analyzing the motion of a pendulum or the trajectory of a cannoball"

(...)

"I then pause at various points to consider the MODIFICATIONS of the analysis that are required in order to TAKE ACCOUNT OF MONETARY FRICTIONS that evidently exist (...). It is shown that, as a quantitative matter, THESE MODIFICATIONS ARE OF RELATIVELY MINOR IMPORTANCE".

Agora a versão para colorir, já que a Polyana/Alice obviamente não entendeu a passagem no seu "fully searchable pdf":

A hipótese de ausência de moeda é simplificadora. Chega-se a resultados quantitativamente semelhantes sem esta hipótese, ou seja, os modelos atuais não "dependem da idéia exótica de que a oferta e moeda e crédito não se expandem com o crescimento da economia". Ou ainda, seria como imaginar que modelos de balística que ignoram a resistência do ar para simplificação dependem crucialmente desta hipótese.

Agora eu sei de onde você tirou a ideia: você lê, mas, de alguma forma, o conteúdo não passa as camadas mais grossas que circundam seu sistema nervoso central (chamar de "cérebro" parece ser um exagero). À vista disto, pode deixar de lado minha recomendação para ler o Woodford: não há mágica que faça você aprender qualquer coisa... Quem sabe um professor particular. Candidatos?

"Quem sabe um professor particular. Candidatos?"

Vai ser educação britânica antiga, com direito a palmatória e tudo?

hehehehehe

Eh triste ver que o Lucrecio ateh parece que colocou algum esforco para aprender, mas na ausencia de um guia que entenda para dar uma porrada na cabeca dele quando ele envereda fora do caminho, eh um esforco perdido.

Ao inves de juntar as partes em um todo coerente e que corresponde com o que os autores dos textos querem comunicar, ele nao junta os cacos e ainda adiciona algumas besteiras que ele deve ter coletado de seus preceptores (ex: equacao de Fischer ser restritiva...), provavelmente sem entender o sentido ou o contexto.

Eu lembro-me de um livro que eu li do Feynman, o fisico do MIT, sobre os alunos de fisica que ele conheceu no Brasil dos anos 50, todos eles com conhecimento decoreba dos textos, mas sem entender os significados. Infelizmente, parece-me que em economia, ainda estamos no mesmo Brasil dos anos 50, pelo menos para o exemplo do Lucrecio/UFRJ.

"O"

A hipótese de ausência de moeda é simplificadora. Chega-se a resultados quantitativamente semelhantes sem esta hipótese, ou seja, os modelos atuais não "dependem da idéia exótica de que a oferta e moeda e crédito não se expandem com o crescimento da economia".


Nossa comparar economia novo-keynesiana com balística é sacanagem com os caras. Era melhor comparar com astrologia.

A hipótese de ausência de moeda é simplificadora. Chega-se a resultados quantitativamente semelhantes sem esta hipótese...

Não, não se chega.

Lucrécio.

"A hipótese de ausência de moeda é simplificadora. Chega-se a resultados quantitativamente semelhantes sem esta hipótese...

Não, não se chega"

Ih, baixou a histeria...

Vá reclamar com o Woodford. Ele chegou. Procure lá no seu "full searchable PDF", mas sem chilique, por favor (ele não ri mais, gente)

"Não, não se chega"

Vocês lembram quando ele afirmava que não era possível inflação se acelerando sem pressupor inércia?
[NADA faz a inflação naturalmente se auto-alimentar e crescer descontroladamente (pare de supor isso a priori, por favor)]

Quando mostrei o contrário ele também deu chilique... Há um padrão. Quando a argumentação não se sustenta a Polyana fica birrenta...

"Nossa comparar economia novo-keynesiana com balística é sacanagem com os caras. Era melhor comparar com astrologia. "

Diferente de astrologia, economia novo-keynesiana eh estudada e aplicada nas principais universidades do mundo (SEM EXCECAO), nos principais bancos centrais do mundo (SEM EXCECAO), constitui a base de treinamento da vasta maioria de economistas profissionais no mercado, e tambem de economistas trabalhando em organizacoes internacionais.

"O"

Alex foi justamente o excesso de intervenção do BOJ que piorou a crise japonesa.

Inclusive eles fizeram programas de ajuda aos bancos e não deu em nada.

juliano..

e se nao tivessem feito?

Doutrinador

Complete markets

The most influential New Classical and New Keynesian theorists all worked in what economists call a ‘complete markets paradigm’. In a world where there are markets for contingent claims trading that span all possible states of nature (all possible contingencies and outcomes), and in which intertemporal budget constraints are always satisfied by assumption, default, bankruptcy and insolvency are impossible. As a result, illiquidity - both funding illiquidity and market illiquidity - are also impossible, unless the guilt-ridden economic theorist imposes some unnatural (given the structure of the models he is working with), arbitrary friction(s), that made something called ‘money’ more liquid than everything else, but for no good reason. The irony of modeling liquidity by imposing money as a constraint on trade was lost on the profession.

Both the New Classical and New Keynesian complete markets macroeconomic theories not only did not allow questions about insolvency and illiquidity to be answered. They did not allow such questions to be asked.

ooops...

Lucrécio.

Polyana:

Vejo que os "searchable PDF files" continuam a toda, mas você ainda não entende o que lê.

A questão é saber se alterando as hipóteses você chega a conclusões radicalmente diferentes.

E, diga-se, o paradigma novo keynesiano muitas vezes trabalha com mercados incompletos (a propósito, trabalha sempre com concorrência imperfeita), sem que isto altere conclusões.

Um conselho: pare de citar o que está claramente acima da sua capacidade de compreensão e tente colocar ideias próprias, como, por exemplo, que a inflação resulta de conflito distributivo (he he he). Pelo menos você pode aprender alguma coisa na crítica E9mbora eu duvide)

P.S. Acabei esquecendo de mencionar. Há um livro "recente" (foi publcado só em 1989, imagine), a "bíblia" novo-keynesiana (Lectures in Macroeconomics - Blanchard & Fischer), que tem um capítulo (9) só para examinar (entre outros) consequências de mercados de crédito imperfeitos e assimetria de informações. Ou seja, melhor buscar outro "searchable PDF file", porque o seu está estragado...

"Vejo que os "searchable PDF files" continuam a toda, mas você ainda não entende o que lê."

Isso foi um artigo de jornal.

Quem escreveu foi Willem Buiter, que sabe do que está falando porque foi banqueiro central.

E, diga-se, o paradigma novo keynesiano muitas vezes trabalha com mercados incompletos (a propósito, trabalha sempre com concorrência imperfeita)

Você acaba de mostrar que não tem ideia do que seja um mercado completo.

Quanto ao argumento de que todos os bancos centrais utilizam o paradigma novo-keynesiano, grandes merda, estamos no pior momento da economia dos últimos 80 anos.


Tente outra ve-ez.

Toca Raúl!

Lucrécio.

É ainda pior. Você se fia no que lê sem ter ideia do que fala e sem saber o suficiente para sacar quando o cara fala bobagem. Como disse, Blanchard & Fischer, capítulo 9, caso você precise de um exemplo de livro-texto que trate explicitamente de mercados incompletos...

Segue o enterro...

"Quem escreveu foi Willem Buiter, que sabe do que está falando porque foi banqueiro central. "

Buiter, banqueiro central? Isso eh novidade para mim... desde quando?

Finalmente, e daih que o Buiter esta falando isso? Ele esta sim vivendo seus 15 minuntos de fama, mas nao deu contribuicao nenhuma para melhorar o status quo. Eh um pavao, pavoneando-se.

Alem do mais, toda essa sua histeria, mas quase tudo que voce precisa para entender a crise esta no modelo do Kiyotaki e Moore da metade dos anos 90, certamente ensinado em todos os melhores cursos de macro.